terça-feira, 18 de maio de 2010

Descontrolado

 


- Não sei sufocar. Nem devo.
 Neguei controlar emoções.
Que chegam, se instalam e brotam vagarosamente.
Ás vezes se afloram e logo, revoltam!
Em forma de lágrimas.. Amor ou paixão.
Saudades eu tenho, mas, as contenho..
E protesto em forma de versos.
Distância de nós. Destino perverso.


Tem que fazer sentido??



Eu não quero aqui. Eu quero lá.
Eu não quero você. Eu quero ela.
Eu não quero onde. Eu quero aqui.
Eu não quero a hora. Eu quero agora.
Eu não sei. Eu não sou. Eu vou.
Eu vou lá. Com ela. Ou ficar aqui.
Parada. Quieta. Compulsiva. Delirante.


E não sei de nada, que não seja disso.
Pois disso,sei tanto quanto não sei nada.
E se nada sei disso, do nada sei muito pouco.
E do pouco, não sei absolutamente nada.
Mas o que me importa de tanto saber.
Se não saberei usar nada?


E quando souber, sera que estara na hora certa?
Você sabe? Ela? Eu? Nós? Quem? Onde? Quando?
Ah, para, isso esta me deixando transtornada!!
Parem todos os carros e tirem as placas das ruas.
Tirem também as placas de pare.
Não quero que nada pare,nunca.
Portanto nunca pare isso. Aquilo. Aquele.

#


Quem não vê, não toca, não se permite e nem sente.
Não sonha, não vive e nem viaja!


Desperdiçei tempo revirando móveis tentando achar promessas.
Soprei ao vento as gavetas e os cofres!

Interessante mesmo é brincar de fingir sentimentos.
Só ganha quem é atriz!