Dedilhando esse teclado preto e provavelmente hábitat de bactérias imundas, observo a parede branca, construída à minha frente e concluo que ela tem parentesco com o meu silêncio silábico e introspectivo, que supervisionará meu consciente nos próximos 40 minutos.
Além de uma afronta casual e costumeira, deve haver uma explicação lógica para essas atitudes ilícitas recheadas de vontades palpáveis de sanar curiosidades internas, para assim, cavucar a realidade e criar uma artilharia! Deve haver, porém, desconheço!
O mundo todo é provido de individualismo. Ocasião, que, tornam as pessoas plácidas ou energicas e desconfio que em todas existe, pelo menos, um terço de intuição. Em alguns casos, raramente aguçada. Na maioria, normalmente falha.
Entretanto, não estou interessada em compreender o mundo todo, suas complexidades e afins. Quero mesmo é saber à qual mundo você pertence... De repente, para fugir da obrigação de me entender todos os dias ou por pura retribuição à sua teoria tola e falida!
Retornando para a finalidade deste texto, que é compreender o que é essa tal intuição e parodiando com o dicionário = discernimento à primeira vista, percepção clara e pronta sem a necessidade de intervenção do raciocínio. Portanto, se eu fosse criar um artigo científico para definir "intuição", seria este: São impulsos involuntários nos alertando sinais com a proposta de prestarmos atenção em determinadas situações.
Encarnando a filósofa irônica, acrescento "alguém específico" como experiência sondável e examinada meticulosamente, na seguinte tese: Se há alguém com o desenvolvimento de intuição acima da média, carrega teu nome famoso. Afinal, como tens um tiro certeiro!
Como desfecho, insisto em escrever que é necessário peneirar nossos pensamentos se quisermos tencionar idéias sobre algo ou alguém, ressaltando que o método mais óbvio de se chegar à lógica é perguntando para o autor que a produz.