quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

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 Eu não quero mais ser feliz, nem triste, nem nada. No momento, eu até gosto da solidão e prefiro dormir enquanto lá fora tudo se resolva.  Me julgastes como: Patética, confusa, hipócrita e até disse-me que não sei perdoar! Pois bem, admito ser tudo verdade! E digo mais: Não tente, nunca, me apanhar pelo coração, pois este já esta batizado. Minha alma e meus pensamentos já pertencem à alguém. À quem sou tão vulnerável, que, embora tenho me doado aos encantos de outras, eu nunca saberei evitar, quando em minha porta nua ela se apresentar.

Portanto, não me condene se não conseguistes ir além do que ela representa. Não me odeie por eu não te amar. Não me julgue se não supro seus desejos, é que minhas vontades são destinadas à ela, somente à ela. Não densore meu nome me criando como verdadeiramente não sou, só por uma vingança fria e barata. Entenda e aceite que não posso ser o que queres que eu seja, pois não posso transferir um sentimento que é de outra pessoa para fazer um capricho seu. Não sou como esses falsos que dizem que amam, quando na verdade nem sentem nada e provavelmente nem sabem do que falam.

A vida já tentou me obrigar à fazer o que era correto, e no entanto, hoje em dia até mesmo a vida me deixou de lado, pois eu nunca faço o que é esperado. Sou o tipo de mulher que ninguém consegue mudar e à isso devo brindar... Pois é isso que me torna inatingivel para os que gostam de se arriscar, que sempre se arriscam e que eu adoro experimentar. Apenas experimentar!