segunda-feira, 4 de julho de 2011

Desafio ou desafino?


Ao leste, um céu laranja e assustadoramente esplêndido, é flagrado pelas púpilas daquela jovem impossível de ser domada. Ao sul, um céu violeta calmamente genial, é observado pelas retinas de uma adepta da subestimação.

- (um . quatro . três) números que carregam a distância regados à neblina fria e congelante.
... que separam o indomável do subestimado.
Deve haver sentido nisso? Não! Eloquência é mais adequado.


Na falta de domínio perante os meus pensamentos, deixei-os parir uma atração e atentei contra o pudor. Deixando fluir essa atração em breve apreço, infringi mais uma regra. Quando senti através de sonho tua proximidade, estuprei minha razão e violei o estatuto.


Parodiando a Polissemia, dê-me sua sentença:
Mereço qual pena? Ou apenas pena?!
Pobre de mim. (humilhada serei).


Ela diz: tu és irritantemente culta!
Eu aspiro poder dizer: possuo um sentimento prematuro e proibido.
Se irá entrar em vigor? Não. Não irá!
Se existe verdade? Sim. Sim há!

 
Subestimo e menosprezo esse sentimento precoce, pois não enxergo chances de vigorar.
Entretanto, faço é sublimar e em seguida, camuflá-lo (para num futuro desfrutar).
Meu pedido era tornar esse ato de intimidar apenas em superstição.
Porém, não sinto ser ficção essas vontades que brotam na raiz do pensamento.

Minha dúvida consite em exterminar o desafio ou apelar para o desafino!
Pois se desafio e perco, logo, desafino...
E se desafino desde o início, perco o desafio...

Eis que levanto a espada e direciono meu grito para o ar (que venta bravamente):
- hei? silfos? onde estão? silfos? apareçam?
Um de cor nobre, alegre e excêntrico, com asinhas que batiam mil vezes por minuto
(talvez o responsável por ter modelado as nuvens laranja e violeta) diz:

- Faça-me um único pedido minha poetisa?
E peço:
- Trans for me ela em po e sia do má vel!
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Neste exato instante, desajaria ser praticante assíduo do pragmatismo!