quinta-feira, 28 de julho de 2011

Imenso e bravo


Depois do ar soprado aos pulmões
O mar imenso e bravo é o presente mais belo que há na terra.

Nesse instante, meu olhar visualiza uma cena ilusória...

Onde a enxergo jogando as peças de roupa na areia molhada
Que guarda desenhos de suas pegadas trilhando um caminho reto.

Correndo em direção do imenso azul à sua frente
Rasga a onda no peito e grita com o intuito de esclarecer uma felicidade.

Os raios de sol funde os poros da pele branca e levemente perfumada
Queimando a agonia armazenada que implorava para ser posta para fora.

Quem dera eu ser os sais minerais que a embalam nessa onda...

Em realidade, a "opção" dela serve como escudo contra a minha vontade
Em pensamento, elevo-a direto a minha imaginação (onde tudo pode).

 Lá brindamos com vinho do porto e disfarço uma conversa agradável
Criando centenas de possibilidades de um beijo, ou dois ou mais.

Penetro no ápice de uma construção inventiva e escrevo:
... No bico amarronzado daquele seio farto
Plantarei com a ponta da língua um desejo
E o regarei com a saliva ...