A luz refletida na ponta da flecha com um ângulo exato no alvo do meu pensamento ..
Investigou minha inversão e encontrou vestígios seus tão bem guardados.
Descobriu segredos, conceitos, reflexões, medos, histórias ..
E todo o resto produzido pela arte do intelecto de fevereiro à tarde.
Observando o arco íris, declaro dúvida e pergunto:
Se não houver mais mistérios ..
Se eu gritar minha vontade ..
- O que será de mim? (ou de nós).
Quebrar as grades de limites impostos e converter sentimentos ..
Não parece ser um exercício de fácil proporção.
Penso você, sendo o mar .. o navio .. o cais ..
Sou os pássaros, ás vezes notórios, ás vezes despercebidos ..
Depende do "momento".
Sem tua moldura clara para observar ..
Sem as possibilidades de entender seus conflitos ..
O vento para ..
Com tuas incertezas excitantes à se desvendar ..
Com seus protestos musicais ..
O vento alastra o fogo ..
Eu me queimo .. Reinvento-me ..
Falta apenas te aprender, te apanhar, te questionar, te raciocinar ..
Enfim, te obviar!