terça-feira, 14 de junho de 2011

Subterfúgiar-me-ei



As repetidas vezes que o terror de cometer invasão evidenciar, hei de me esquivar para aquele esconderijo longínquo e secreto com fiapos de esperanças de silenciar tais contingências.

Quisera eu tomar por violência as marcas de expressões tristes em teu rosto e tranca-lás na caixa de pandora lançando-a para o infinito.

Sinto digladiar com minha própria filosofia intensa e desconcertante ao ver-te sensível e com saudade do futuro planejado.

Debilito-me diante das tentativas de arrancar um riso frouxo e uma alegria minúscula, aspirações essas, que devem brotar nas raízes do seu órgão pulsante.

Químicos? façam-me um antídoto contra esse apreço que cresce à medida dos montantes de palavras e das sensações provocadas. Insira neste antídoto algum veneno forte e preciso que combata meu desejo platônico e errante.

O medo desse quadro abstrato ser real, me causa frequentes pejoratividades. Essas eloquências constantes são tentadoras e tem como poder maior tornar estável, porém, luto para que se atênue.  

Desconfio que o perigo habita em seu olhar, sinto que ele possui a chave que pode desencadear tantas outras possibilidades... Poranto, subterfúgiar-me-ei dessa chama eternamente.