segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quinze minutos


Encerrando a cor radiante do sol, a noite pinta de cinza o céu ..
E lá vem a cortina úmida da nuvem encobrir a lua, desenhando-a tímida.

Abraçei o vento gelado e dei-lhe um casaco de lã ..
Até quando deixarei meus planos para amanhã?

Aqueles sorrisos rasgando minha improdutividade ..
São promessas abstratas de possibilidades de ser feliz ..
Pura mitologia!

Ainda tenho quinze minutos para sonhar nesse poema ..
Para dizer que ontem a chuva varreu o teatro mágico!
E trouxe o improviso de carinho entre "amigos".

 Antes, arrisquei um café e uns versos num canto marron
.. porém, meu pensamento distante, se desfez com as vozes ao redor!

O vento foi o principal elemento antes do sono ..
Ele veio feito um furacão vestido de brisa e soprou minha solidão.
Lembrei-me de ti e da leveza que me causa ..

Essa sua voz carente pedindo abrigo, parece que vai se render ..
Mas logo, precipita um fim e se tranca!

Ah! não vejo a hora de algo acontecer ..

Talvez meus olhos de concentração irão pedir um beijo ..
Sem nada mais esperar .. mas com grande desejo de continuar!

Renda-se .. não para mim .. mas à ti ..
Experimente ..
Ou então ...
(meu tempo acabou).






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